1. |
Distopia
04:12
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Se ainda, no auge de hoje em dia
Encontramos as lembranças de um tempo bem melhor
Será que tanta tecnologia em busca de felicidade deturpa conceitos tão simples?
Tanta mídia em cima de tudo o que for banal
Assim se segue o curso sempre tropeçando em informações
Caindo de cara em novas fórmulas, antidepressivos e aplicativos
Personagens via wi-fi
Discussões inconsistentes em redes antissociais
Pay per view para fingir participar da programação e da rotina de um dia a dia dispensável
Meias verdades em meio a tanta oferta
Todo lixo é facilmente disseminado
E mesmo com milhões de alternativas a dois cliques pra download
A audiência do horário nobre segue em expansão
Se ainda acredito em melodias
E que força de uma idéia vai além de um refrão
Sem mais das mesmas velhas ironias, criamos realidades nem tão virtuais.
Intervir e extravasar o que há de bom em nosso peito
A imagem de um perfil sorrindo em busca de auto estima
Perfeição em família se reunindo no jantar
Prazeres discutíveis que envolvem corpos sem conquista
Opiniões sem lastro confundindo agir com compartilhar
Meias verdades em meio a tanta oferta
Todo lixo é facilmente dissimulado
E apesar do Undergroud disponível a dois cliques pra download
A audiência do horário nobre segue em expansão
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2. |
Calma, o amanha!
02:19
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Sobre a ciência de esperar. Sobre a ciência de se renovar.
Sacramentar a noite. Guardar o silêncio pra transformar.
Se de tudo não valer, e o sem fim de visão te tomar.
Se o cansaço tomou conta e as estruturas tomam como refém.
Quando as mãos cansarem e os braços dizem
Não mais!
Quando o não se torna o sim.
Não há! Nada retém meus braços além do árduo amanhã
Quando a ponte joga no chão e o não se torna o sim.
Veja o sol sair, eu te prometo o céu.
Escrever se tornou sacramentar a noite. Guardar o silêncio pra transformar.
Não mais!
Quando o não se torna um sim.
Planos falidos pereceram, partindo, paralizando
Pacatas perseveranças.
E os pés, pisam no incerto
Em cada passo, um passo em branco.
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3. |
Óbvio
02:32
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O Óbvio que ainda não foi dito,
Pode-se considerar novidade?
Assim como a verdade que
De tão farta virou mentira
O Óbvio que não quer ser visto
Quando brilha não reflete em olhos modernos
E de tão óbvio se cansou
Coberto pelo mar de novidades
E por ser óbvio nem tentou
E então me diz: onde ele está agora?
O Óbvio que ainda não foi dito,
Pode-se considerar novidade?
Assim como a verdade que
De tão farta virou mentira
E de tão óbvio se cansou
Coberto pelo mar de novidades
E por ser óbvio nem tentou
E então me diz: onde ele está agora?
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4. |
Algo que você nega
02:52
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Não me importa o porquê
Como ou o que você faz pra ter qualquer.
Mas até quando vai se justificar pra ser
Algo que você nega?
Algo que você nega?
Desculpas pra se esconder
Me desculpe perceber
Mas é caro não dizer.
Culpa o mundo pra justificar seus luxos
Lixos imundos!
Culpe a si mesmo, quem é que escolhe?
Mas até quando vai se justificar pra ser
Algo que você nega?
Algo que você nega?
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5. |
Tyler
03:26
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Conhecemos tudo sobre tudo
Onde encontrar e onde comprar
Está tudo dado, fácil e rápido
Não é preciso mais pensar, nem insistir
Cada vez nos vemos menos naquilo que nos cerca
Matamos o tempo pra ter
E depois somos mortos pelo que nós temos
É importante aprender
Aprender a desaprender
Esse é o saber.
Saber que o que se sabe, amanhã pode não ser
Cada vez nos vemos menos naquilo que nos cerca
Matamos o tempo pra ter
E depois somos mortos pelo que nós temos
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6. |
For You
02:42
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It was october
I arrived and was amazed with the blue
I said: Its very difficult,
But its all or nothing
Two years passed
And I still remember
Happiness and harsh memories
There’s no way to prevent the surprise from hitting at your door
I do not expect to win
I do not expect to lose
But now!
the happiness is on your side
happiness knocked on your door
And I said its very...
I said its very difficult
I said its all or nothing
And I still remember
This! This is for you! This is for you!
For us! For us! For us!
I did not expect to win
I did not expect to loose
Time cannot go back
but i wish
I wish with all my heart
I did not expect to win
I did not expect to loose
But I still remember
I did not expect to win
I did not expect to loose
Two years have passed and I still remember (2x)
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7. |
Reinvenção
03:33
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Estrada tortuosa. Longa. Irregular.
O prazer de dar cada passo
E sentir o contato das pedras sob os pés.
Estar aqui é ter história
E ter passado é o que constrói.
Se reinventar a cada tempestade.
Desframentar
Do chão se pode ver de outra maneira.
De outra forma as peças podem se encaixar.
Nada é estanque.
Todo dia, todo dia acordar
Ter coragem de enfrentar quando falhar
Todo dia, todo dia caminhar
A forte chuva insiste em cair. Intensa.
Mas a chama, ainda que pequena, permanece. Constante.
Não serão as mãos de terceiros que irão protege-la do vento
E sim a força da combustão interna que incendeia o corpo.
Dominar a chuva. Reinventar o fogo.
Queimar combustível e produzir energia.
Energia que impulsiona o movimento
Movimento que nos une em uma energia só.
Se reinventar a cada tempestade.
Reunir as partes que formam você.
Se reinventar a cada tempestade.
Juntar todos nós em uma energia só.
Reinventar!
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8. |
Viver e navegar
02:48
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Ser mais!
Trocar pra escolher o sacrifício de se deixar de lado,
Pra enxergar além.
Navegar é preciso!
Viver não! Tento assim galgar…
Nunca disse que seria fácil
Aquilo que podemos ser
Podemos ser um e ao mesmo tempo estar em tudo!
Expandir, Experimentar.
Viver não é necessário!
Viver não é necessário,
O que é necessário é criar.
Criar pra transformar,
Criar pra se posicionar,
Criar e se tornar luz,
Essa também é uma forma de viver.
Viver e navegar.
Refundar os espaços
Mesmo sem respostas, continuar com a dúvida
Levar o questionamento como escada
Por isso cantar, por isso escrever e por isso tentar
Criar pra transformar! Criar pra se posicionar! Criar e se tornar luz!
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9. |
Condolências
03:19
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A noite em claro. O dia seguinte.
Parece cinza o céu, independentemente de
Qualquer tom de azul.
Desnecessário dizer qualquer coisa.
Simplesmente porque não há o que ser dito.
Um motivo banal, um instante e tudo muda.
A luz. O grito. O nada.
O que era um pai, marido, amigo ou irmão
Hoje é tanta revolta. Indignação.
O que eram sonhos de tudo por vir.
Hoje saudades do que não vai mais existir.
Feridas podem ser cobertas pelas mãos do tempo.
Mas nunca deixam de
Sangrar por dentro.
Condolências
Violência
Outra notícia entre linhas do jornal.
Outra curva na estatística.
Nada é pontual em meio a um distúrbio social.
A ufania enfrenta a realidade
Em qualquer esquina de qualquer cidade.
Estar à mercê da situação
E amanhã pode ser outro dia cinza então
O que era Pai, Filho, Espírito Santo
Hoje não acredita mais em orações
Antigamente era fácil deitar e dormir
Sem pesadelos com o que não vai mais existir
Feridas podem ser cobertas pelas mãos do tempo
Mas nunca deixam de
Sangrar por dentro
Condolências
Violência
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10. |
Enquanto se cai
04:41
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Como cultivar valores, versos e vitórias
Se você não viveu suficiente pra perceber
Que em volta há menos de você
Do que pode parecer à primeira vista?
Sem paredes a prisão
(Ilusão)
A cada passo me condiciono à mesma prisão
Ilusão sempre à mesa
Acatar definições
Se adequando aos padrões
Copiar opiniões
E em suaves prestações
Comprar felicidade na estabilidade de ser
Normal e linear
Como alterar o ambiente todo em volta
Sem força e conteúdo necessários pra encontrar
E imprimir as suas cores,
E manchar de outras ideias os muros cinzas?
Você é a mudança que você quer
Entenda, não há voo sem queda
E que sua voz pode inspirar vozes em volta
Você é a mudança que você quer
Entenda, não há voo sem queda
E que sua voz pode inspirar vozes em volta
Mesmo que em vários tons, todos hão de cantar um só refrão
E se ainda assim restarem grades nas janelas, correr em direção
E sem pensar nas consequências
Saltar de cabeça
Quebrar correntes
E descobrir que o objetivo sempre foi a queda. Se encontrar então
E na multidão ser diferença
Pular sem plano B
Planar e amanhecer
Quebrar os versos
Quebrar com rimas
Lançar, lançar argumentos
Sem deixar de cerrar os punhos
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coerencia Goiânia, Brazil
Hardcore melódico, quebrado, malokeiro e sem aspas. O desafio maior é sem dúvida encontrar uma sonoridade que se adapte ao idioma português, com o objetivo de compartilhar momentos e experiências através de letras positivas e críticas com o máximo de pessoas possíveis. ... more
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